A solidão emerge como uma sombra que paira sobre a vida de muitos idosos globalmente, transcendendo barreiras culturais e fronteiras. Estudos recentes na Europa apontam que até 13% dos entrevistados experimentaram solidão constante nas últimas quatro semanas. Na Espanha, por exemplo, mais de 2 milhões de pessoas com mais de 65 anos vivem sem companhia. Para além do impacto no bem-estar emocional, a solidão se torna um problema de saúde pública, aumentando os riscos de doenças mentais e cardiovasculares. É crucial compreender dois fenômenos distintos: a solidão temporária, de efeitos limitados, e a solidão crônica, uma ameaça significativa à saúde. Solidão e Saúde Mental: Uma Ligação Profunda Estudos recentes na neurociência e psicologia revelam uma conexão profunda entre a sensação contínua de isolamento e mudanças nas funções mentais. A ativação aumentada do sistema nervoso simpático e a redução da regulação do sistema nervoso parassimpático foram identificadas em idosos que vivem sozinhos. Essas alterações podem prejudicar a capacidade de adaptação cerebral e a geração de novas células cerebrais, contribuindo para doenças neurodegenerativas. Além disso, a ausência de interações sociais pode prejudicar diversas capacidades cognitivas, aumentando o risco de depressão, ansiedade e estresse crônico. Com o envelhecimento da população, a solidão é reconhecida como uma epidemia que exige políticas de saúde pública. Mindfulness como Intervenção: Navegando em Direção à Conexão Num contexto em que a solidão se torna cada vez mais prevalente, a pesquisa sobre mindfulness surge como uma luz de esperança. Estudos indicam que práticas de mindfulness são eficazes na redução da solidão em idosos. O mindfulness não apenas aprimora a saúde mental, mas também impacta positivamente a saúde física. Uma revisão abrangente mapeou estudos sobre mindfulness em idosos, identificando oito estudos que apontam melhorias na solidão com o uso dessa prática. O mindfulness mostra-se promissor não apenas como uma ferramenta para diminuir a solidão, mas como uma forma de promover um envelhecimento ativo e saudável. Conclusão: Desafios, Soluções e um Futuro Conectado A crescente preocupação com a solidão na terceira idade levou ao desenvolvimento de programas comunitários e intervenções concretas, demonstrando eficácia na redução da solidão e fortalecimento do tecido social. Enquanto enfrentamos os desafios do envelhecimento populacional, a incorporação de práticas de mindfulness em programas intergeracionais destaca-se como uma área promissora de pesquisa, apontando para um futuro mais conectado e resiliente. Ao abordar essas questões cruciais, é importante reconhecer que a solidão também pode afetar a saúde física e mental dos idosos. Nesse contexto, a Isentei destaca seu compromisso em oferecer suporte financeiro especializado para aposentados e pensionistas com doenças graves, conforme previsto pela Lei n. 7.713/88. Essa legislação prevê a isenção de imposto de renda para diversas doenças graves, aliviando a carga tributária e proporcionando um caminho mais tranquilo durante essa fase da vida. A lista de doenças graves inclui: - AIDS - Alienação Mental - Acidente de Serviço - Cardiopatia Grave - Cegueira (Total e Monocular) - Contaminação por Radiação - Doença de Paget - Doença de Parkinson - Esclerose Múltipla - Espondiloartrose Anquilosante - Fibrose Cística (mucoviscidose) - Hanseníase - Hepatopatia grave - Moléstias Profissionais - Nefropatia grave - Neoplasia Maligna (Câncer) - Paralisia Irreversível - Tuberculose Ativa Abordar a solidão na terceira idade é uma jornada que transcende o emocional, envolvendo aspectos físicos e financeiros. A Isentei está comprometida em ser uma parceira nesse percurso, oferecendo suporte especializado para aliviar as preocupações financeiras daqueles que enfrentam desafios de saúde. Entre em contato conosco para obter mais informações sobre como podemos ajudar a tornar essa fase da vida mais tranquila e segura.

Como obter isenção do imposto de renda?

Por ano, são milhões de casos de neoplasia maligna diagnosticados no Brasil. Essa doença pode mudar totalmente a rotina das pessoas durante o tratamento, deixando o portador impossibilitado de trabalhar ou realizar alguns tipos de atividades.

Por isso, aposentados e pensionistas têm direito ao benefício da lei. Frisando mais uma vez que a isenção do imposto de renda é válida para qualquer tipo de neoplasia, sintomática ou não.

Para pedir a isenção pela via administrativa é preciso ter um laudo médico que ateste a doença, documentos pessoais e comprovante de residência. Esse laudo precisa ser assinado por um especialista do SUS. Em alguns casos, pode ser solicitada uma perícia médica no INSS.

Esse pedido é feito junto à instituição responsável pelo seu benefício, seja aposentadoria ou pensão. Receitas médicas, prontuários, documentos que comprovem internações, tratamentos e cirurgias, também podem ser úteis para facilitar o processo.

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